domingo, 28 de dezembro de 2008

A preguiça é algo como um gato... gordo, peludo e quentinho que se enrosca no seu colo. E você não quer mais levantar porque, afinal, não quer perturbar o gatinho. Quando na verdade você usa a pobre criatura para justificar a sua inércia.
E o fato óbvio que não fazer nada é muito mais agradável que cumprir com as suas responsabilidades. Mesmo que você as tenha escolhido e elas te dem algum prazer.
No momento, eu queria ler um romance. Escrever qualquer coisa sem sentido. Ver um filme, ou tv, ou simplesmente folhear uma revista.
Mas aí você pensa que quem você quer ser está sempre te esperando ali na esquina.
Respira fundo e la vou eu pesquisar sobre o Resnais.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Eu sempre escrevi. Diários, cartas (enviadas ou não), contos, fragmentos.
E eu sempre me escondi por trás do que escrevo. O que, anuncio desde já, continuarei a fazer aqui.
E o que eu escrevo me esconde atrás de metáforas. E o que eu escrevo, afinal, não sou eu. Eu gosto de ficção, de contos e a vida não é romance. Ao contrário do que diz um filme deveras simpático que vi esses dias...
Mas esse blog eu torno público. Mais do que cada um que tive já foi.
Porque afinal, com o primeiro conto publicado essa tímida e inacabada escritora resolveu, assumindo com uma coragem inédita, assumir-se como tal.
Com pouca poesia e confessa sinceridade (ao menos nesse post, porque afinal, todo escritor é um pouco mitómano).
E assumo (cala a boca, orgulho!) as críticas.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Eu queria ele hoje... queria o natal que não tenho e abraços.
E beijos.
Sinto falta... sinto falta e já não sei escrever.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Blogs são rostos. São faces para o mundo, que nunca são o que somos.
São o que queremos ser, que nunca é o que somos.
Começo aqui mais uma coletânea de pequenas mentiras